Toda e qualquer assistência social deve ser aplicada para atender necessidades emergências e minimizar desigualdades sociais identificadas em populações historicamente excluídas. Mas acredito que o melhor índice de desenvolvimento humano não se mede com o aumento de programas assistenciais, mas na redução de dependência estatal da população, com oaumento da empregabilidade e auto-sustentação econômica da família.
Sou apoiador de programas assistenciais, mas contesto a eternização dos mesmos, principalmentequando adquirem a característica de enraizamento da dependência política para sua manutenção com vistas a processos eleitorais. Para mim, assistência social emergencial, deveria decorrer decatástrofes da natureza ou desordens emanadas de conflitos armados, e não dedesequilíbrios da administração pública incompetente de gerar desenvolvimento.
A verdadeira assistência social é aquela voltada para a criação de oportunidades de auto-sustentação, para que sozinho, o indivíduo não dependa de favores de políticos de ocasião. Nem mesada de pai, nem dinheiro de esposa, tampouco dinheiro do Estado e muito menos Estado a depender de verba federal. A dignidade está no trabalho e na produção de riqueza própria!
Por certo são precisos programas que garantam sobrevivência para os historicamente excluídos, mas a perpetuação destes nesse cenário, não é assistencialismo, mas crueldade contra a dignidade humana. Particularmente fico preocupado quando um Governo mostra que investiu mais verbas em distribuição de cestas básicas. Isso significa que mais pessoas foram excluídas por conta de falta de políticas para outros setores.
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