terça-feira, 31 de julho de 2007

Gestão - Imprensa Oficial

Transformar a Imprensa Oficialdo Estado no agente gestor de todo material impresso de grande volume emanado pela administração pública ou a ele fornecido. Significa dotar a IO com recursos tecnológicos de composição e impressão de larga escala, a fim de potencializar a impressão e distribuição do Diário Oficial, além de formulários de segurança que deveriam ser utilizados em determinadas saídas impressas criadas no estado, principalmente aquelas que denotam informações oficiais.

Complementarmente a Imprensa Oficial poderia imprimir material institucional, livros acadêmicos (vinculados ao programa educacional de desenvolvimento de material didático próprio), livros comerciais (como forma de promoção das produções locais de cultura apoiadas pelo Estado) e material de origem administrativa, como IPVA, Contra-Cheque, Relatórios da Folha, Informes de Rendimento Funcional, Orçamento Estadual e uma outra infinidade de documentos de grande escala impressa e origem digital, que sairiam com a retaguarda institucional de emissão da "Imprensa Oficial do Amapá".

Já falei do material escolar – livros em especial – produzido pela Imprensa Oficial do Amapá. Aqui cabe minha ultima observação. Acho que realmente a IO deve ser dotada de atribuições que extrapolem a cotidiana e repetitiva função de imprimir DOE. Assim como acontece na Imprensa Oficial de São Paulo, produzir também outros materiais destinados, apoiados ou patrocinados pelo Governo do Estado.

Nesse fim de semana escutei Eva Wilma falar sobre um livro da série APLAUSO impresso pela IOSP que publicará a biografia de Carlos Zara. Apesar da função da IO ser de atender apenas ao poder público Estadual ou Municipal, assim como instituições de interesse público, como fundações e organizações não-governamentais, o Governo do Estado, através de parcerias, poderia também gerir um ou vários projetos semelhantes com escritores locais para produção de livros que contemplem o Amapá.

Uma Imprensa Oficial diversificada potencializa a produção cultural do Estado, à medida que se ratifica como instrumento de popularização da informação e conhecimento. Por sua vez, o Estado poderia imprimir cartilhas educativas quinzenais, revistas mensais de esclarecimentos, folders, livros didáticos para a rede pública de ensino, livros documentais de distribuição restrita, formulários de segurança para documentos oficiais, certificações, diplomas, títulos e outros mais, inclusive para uso na iniciativa privada através de aquisições estabelecidas por lei.

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