terça-feira, 31 de julho de 2007

Infra-estrutura - Energia Elétrica

Estabilização da Rede Elétrica.

O que a CEA também deve fazer é eliminar o roubo na rede de energia. Os bons pagadores acabam pagando pelos roubos darede, em alguns casos, realizado por ligações "gatos" de nobres moradias que não querem arcar o próprio inverno climático em contraponto ao inferno das ruas. Isso não é social, mas conivência estadual com o desmando do serviço, que ao invés de punir austeramente os ilegais, se omite em face do curral eleitoral.

Ainda existem muitas ligações clandestinas, principalmente nos dois principais centros urbanos. É notório circular pela periferia e ver postes com fios aparentemente não instalados pela CEA. No centro também quando o assunto écomércio popular ou quiosques diversos isso é observado, com fios saindo diretamente do posto.

Outra função da CEA é estabilizar a rede, com manutenções preventivas, investimento tecnológico de melhoria nos serviços e detecção de "empresas" em áreas urbanas que trabalham com material elétrico pesado, mas não possuem instalações adequadas a isso e acabam porcontaminar a rede. Um bom exemplo municipal é o Bairro das Pedrinhas, no setormoveleiro/madereiro. Mas vários desvios técnicos congêneres acontecem em todo oestado. Parece que a fiscalização da CEA serve tão somente para ligar e desligar energia de contas não pagas, por usuários que pagam, mas nem sempre possuem recursos para arcar a conta dos outros em sua própria.

A diversificação de fontes de energia tamém é fator substancial para o equilibrio entre oferta e procura, visto que até bem pouco tempo atrás o estado ainda sofria com os percausos da falta de energia. Ainda mais, porque, parece que o estado não tem capacidade de aumentar a atual produção para atender demandas que venham a surgir, principalmente no que tange sua industrialização ou petencial uso energético para ampliação daquilo que já existe.

Energia Fotovoltaica - SOLAR.

A energia pura e renovável passível de serobtida somente em lugares de forte incidência solar. Não é esse o caso do AMAPÁ? A iniciativa poderia começar nos próprios órgãos públicos com o revestimento integral dos telhados das edificações com células solares para produção de energia a ser utilizada na própria edificação e complementada quando necessário pela rede de energia convencional. Além de produzir energia, tais painéis minimizariam a incidência solar no forro das edificações, diminuindo o aquecimento e a propagação de calor pelas dependências, o que minimizaria necessidade de utilização de sistema de refrigeração.

Depois poderia ser estendida às residências e áreas públicas, agregando os mesmos valores indiretos de sombreamento e climatização. Um bom exemplo de utilização sistemática de energia solar é a cidade de Gelsenkirchen na Alemanha, onde casas são estimuladas a instalarem painéis solares em seus telhados com compra garantida da energia pela concessionária de energia. Fazendeiros chegaram aabandonar suas criações para implantar gigantescos painéis solares paraprodução limpa de energia e obtenção de lucros que não inviabilizam outras atividades comerciais das mesmas, já que os painéis não denotam trabalho como gado. Na realidade, dependendo da altura dos painéis, pode-se trabalhar com ambos concomitantemente.

O Amapá pode ser um exemplo nacional nesse setor. Falta vontade política, pois os investimentos para iniciar em pequena escala são passíveis de execução!

Energia Eólica.

Na mesma direção da energia limpa, surge a energia eólica. No entanto, não posso afirmar que tenha a mesma aplicabilidade no Amapá que a energia solar, pois para sua viabilização técnica, devem ser realizados estudos que permitam dimensionar a quantidade de energia eólica passível de extração numa dada região, em face das dependências climáticas da mesma, com obstáculos a circulação de ar. Mas se a questão é potencializar a produção energética do estado com vistas a melhoria no atendimento, desenvolvimento industrial e preservação ambiental, talvez seja o momento de potencializar estudos nesse sentido.

Energia das Ondas.

Seria descabido citar obtenção de energia elétrica das ondas, se o rio de referência fosse o Tietê em São Paulo, no entanto, como o Amapá está a margem do maior rio em volume de água do planeta e que, tal qual os oceanos, possui fluxo e refluxo de água – ondas – talvez a instalação de pequenas usinas ao longo do curso do rio, servisse para adicionar mais um componente de energia limpa num complexo e imaginário sistema limpo de energia no Amapá.

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