Favorecimento do Comércio Local por meio de amplo processo de descentralização de compras governamentais. Novamente me preocupo com o que será comprado e quais exigências serão impostas. Comprar um carro do irmão nem sempre é o melhor negócio, apesar de ser em família e fazer o dinheiro circular somente entre o mesmo sobrenome.
O desenvolvimento dos setores oleiro-cerâmico, movelleiro, pesqueiro e extrativista, além de outros, não pode ser baseado simplesmente em compras governamentais como seu principal cliente consumidor.
Assim fosse não precisaria existir mercado, mas somente estado. Obviamente sei que essa é uma das prerrogativas do Socialismo, mas o empreendedorismo se perde quando um cliente monopoliza compra e a dependência fica ratificada através da subvenção do negócio. A exemplo do que já aconteceu e está acontecendo, mesmo com o forte incentivo governamental ofertado na gestão anterior, tais segmentos não se desenvolveram por pernas próprias quando o atual deixou de realizar compras, o que prova que o setor não evoluiu e obviamente não abriu mercados. Simplesmente cresceu sazonalmente pois o estado comprava.
Não foi desenvolvida, na grande maioria desses empreendedores, a saudável lei da competitividade, com melhoria e diversificação produtiva, otimização de custos e busca de novos mercados.
Fosse mentira o que digo, qualquer Governo que venha a assumir a próxima gestão, seria indiferente para os auto-suficientes setores em questão que não necessitariam de apoio. Isso não é verdade e a dependência e monopolização de negócios tem que ser pensada. Desenvolver um setor através deiniciativas de capacitação, certificação e introdução de seus produtos em mercados externos é muito mais saudável e financeiramente mais recomendável que monopolizar compras.
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