Criação de um centro de referência para estudos e exibição das riquezas fluviais amazônicas, contextualizando a fauna e flora aquática, os rios, as embarcações e os povos ribeirinhos que dela dependem, objetivando o registro cultural e científico dos mesmos, bem como a difusão do conhecimento amazônida para a população local, os visitantes no estado e outras pessoas através da rede mundial de computadores. Implantado em Macapá, poderia ser construído numa área degradada com o objetivo de revitalizar seu entorno ou potencializar alguma área carente de atividades culturais circunvizinhas.
Um complexo cultural em homenagem as águas, aos ribeirinhos e a integração fluvial da Amazônia. Construído à beira do Rio Amazonas ou adentrando nele, através de um grande trapiche de acesso. Concentraria várias exposições fixas, biblioteca, auditório e um grande conjunto de aquários concentrando, individual e coletivamente, espécies de peixes, crustáceos, quelônios e plantas amazônicas. Poderia dispor de uma série de cursos livres ligados intimamente ao fluxo das águas, maquetaria naval e outras maquetarias, e quem sabe ser uma extensão física da própria Universidade Estadual, através da criação de cursos regulares associados ao tema.
Possuiria espaços individualizados para demonstração da maquetaria naval, maquetes de construções ribeirinhas, objetos de navegação e um modelo reduzido explicando o sistema de tratamento de águas e coleta de esgotos. Salas termo-climáticas demonstrando os estados físicos da água e o clima. Ausência de umidade do ar (desertificação), umidade 100% (neve e gelo) e em ebulição (geisers). Seria um passeio pela atmosfera terrestre. Painéis digitais, panos de água horizontais, cascatas internas adornadas com fauna exótica e outros elementos criariam a ambientação interna. Grandes troncos encontrados as margens do Rio Amazonas poderiam ser utilizados para criar um clima de integração entre a madeira e a água, duas fontes de riquezas da região, além de elemento decorativo importante e demonstração de responsabilidade ecológica em usar tais materiais já descartados pela natureza.
Externamente, grandes espelhos d’água e um conjunto de chafarizes contínuos ou difusos programados poderiam criar um espetáculo de luzes e cores nas noites da cidade.
O próprio Memorial poderia concentrar atividades vinculadas a prática desportiva aquática ou lazer náutico, propostas viáveis como forma de desenvolvimento desportivo e prática do lazer. Nesse contexto poderiam ser relacionados ao Centro, o ensino de várias modalidades desportivas aquáticas, como vela, caique, windsurf. Vincular os tradicionais futebol e volei na lama também poderia ser uma idéia, afinal não existe um lugar específico para isso.
Também poderia ser o cais de embarque de passeios fluviais de turismo e dispor de um barco restaurante com cardápio específico e/ou uma balsa coberta para pista de dança e outras diversificações.
Pensar na funcionalidade de um espaço com essas dimensões é algo que só depende da imaginação e criatividade. Várias são as opções operacionais, além das apresentadas. A idéia original permite várias adequações funcionais.
O(s) próprio(s) aquário(s) citado(s) anteriormente como um forte elemento dentro do Centro, podem ter várias concepções construtivas. Cada uma remetendo a uma forma e distribuição dentro do projeto arquitetônico como um todo. Pequenos aquários com um carro chefe principal de tamanho mais acentuado ou um grande aquário concentrando a maioria das espécies passíveis de convívio harmonioso, completado por micro aquários de espécimes específicas, ao exemplo das piranhas. Nesse contexto, dependendo do tamanho do aquário construído, até mergulho poderia ser oferecido aos visitantes, ratificando também a função "desportista" ou investigativa do Centro.
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