Uma nova gestão de TIC. Cada qual tem sua visão específica e argumentos próprios para definição de TIC. No meu entender o sistema de informatização do estado está descentralizado demais e conseqüentemente desvinculado e desintegrado demais.
A massificação da micro informática possibilitou a criação de guetos tecnológicos desagregados do centro de convergência para integração da estrutura administrativa tecnológica do estado.
Na minha opinião, o órgão estadual responsável pela Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado, PRODAP, deve ter maior auto-suficiência orçamentária, financeira e administrativa para deliberação de ações tecnológicas, além deprerrogativas oficiais e irrefutáveis que o autorizem, na prática, como o único órgão oficial gestor da política de delineamento da informatização geral do estado.
Contingenciamento em informática atrasa anos. Assim sendo, uma ideía poderia ser transformar a Autarquia PRODAP em Secretaria de Gestão das Tecnologias da Informação e Comunicação. Se burocraticamente impossível, denotá-la status de Secretaria para interdependência administrativa completa, somente com foco nas deliberações do Governador. Dotar o referido órgão com servidores contratados oficialmente através de concurso público, plano de cargos e salários e remuneração compatível com a capacitação profissional cara e mercado de trabalho exigente que a informática possui. Desenvolver e implantar as Unidades Setoriais de TIC, em substituição ao atual modelo de Unidades de Informática, na grande maioria ineficazes, seja por desconhecimento técnico do profissional contratado, seja pela falta de auto-suficiência administrativa e operacional, seja por ambos mais o fator de prevaricação na contratação de pessoas conhecidas de políticos sem capacidade para funções de alta especialização.
Assim sendo, reformulação funcional do PRODAP - Processamento de Dados do Amapá e obrigatoriedade funcional de submissão estadual ao órgão no que tange informática como um todo. Centralizar servidores (equipamentos de informática) em um único lugar no intuito de minimizar custos operacionais e potencializar o funcionamento full-time (24x7x365). Dotar o Estado com um mecanismo eficiente de reprodução de mídia eletrônica digital também seria interessante.
A partir disso, contratos de manutenção e análise de aquisições estariam concentradas num único lugar, acabando com redundâncias técnicas, falsos "altruísmos" individuais de gestores e técnicos especializados preocupados com sua formação técnica e não com a macro visão institucional de informatização.
Promover uma verdadeira revolução na metodologia de desenvolvimento de aplicativos e/ou aquisição de pacotes prontos, afinal nem sempre é necessário reinventar a roda, mesmo que isso signifique usá-la sem saber como é feita.
Os Estados, em alguns programas de medicamento gratuito, usam tais produtos cotidianamente e nem por isso acham que precisam deter a fórmula e tecnologia de produção dos mesmos.
O mundo digital pede agilidade e nem sempre existe tempo hábil para desenvolvimento de soluções já desenvolvidas em formato padrão com abrangências ilimitadas. No entanto, o foco dessa instituição – PRODAP - deve estar voltado para as necessidades do Estado e na busca por melhores soluções tecnológicas que atendam as especificidades da Gestão Pública Estadual.
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