terça-feira, 31 de julho de 2007

EGov - Quiosques de Informação Digital.

Particularmente não vejo função nesses quiosques, até por que a tecnologia utilizada é extremamente delicada para que seja aberta indistintamente para uso da população. Creio, por experiência funcional anterior, que o custo/benefícionão justifica o investimento.

Sei que existem quiosques desenvolvidos nacionalmente, a exemplo da Telemar e próprio SENAC, mas sua instalação ainda está reservada para locais de acesso cultural ou grande circulação de pessoas socialmente mais participativas, ou seja, uma população mais educada quanto ao uso consciente do serviço.

Minhas ressalvas esbarram na própria conservação de telefones públicos mesmo em locais fechados. Vandalismo infelizmente ainda é uma máxima onde poucos atrapalham a vida de muitos. Mas quiosques são extremamente mais caros que terminais telefônicos. O que acho pertinente é a amplificação digital, aquilo que vocês denominam como Massificação Digital.

Nesse sentido, qualquer um desses 10.000 computadores que pretendem ser disponibilizados no estado, seriam potenciais terminais acessados por educados potencialmente digitais. Sugiro que na proposta de Massificação Digital também sejam implantados Telecentros Comunitários, definidos inicialmente no Programa SOCINFO/MCT sob Titulo de Telecentros-Bibliotecas que acabaram evoluindo para o Projeto Casa Brasil/MCT, com maior escopo funcional.

As associações de moradores poderiam ser locais dessa inserção digital, mas o estado deve possuir seus próprios pontos de inclusão digital independentemente do terceiro setor.

Nenhum comentário: