Desenvolvimento para auto-sustentação. É imperativo que o estado promova ações de desenvolvimento produtivo, mas de maneira complementar, precisa proporcionar a inserção de tais produtos em outros mercados e viabilizar o escoamento de sua produção, a fim de trazer divisas para o estado e aumentar o capital em circulação para o desenvolvimento local. O Amapánão precisa parar de mandar dinheiro para fora, por conta de compras em outros estados, para aumentar a circulação monetária interna.
Isso acontece no mundo inteiro! O Amapá precisa sim é aprender a trazer dinheiro para dentro, aproveitando suas vantagens competitivas. Mas aproveitando efetivamente. Não é para ficar só no discurso da maior floresta e maior rio do mundo que o dinheiro despencará do céu em território amapaense. Isso Deus já criou a milhões de anos! O Amapá precisa criar agora é sua maneira de utilizar isso para potencializar riquezas.
Há que se pensar quais as vocações do estado e as vantagens competitivas em relação a outros mercados. Produzir isso ou aquilo pelo simples argumento de se fazer desenvolvimento industrial dentro dos limites estaduais não garante auto-suficiência, tampouco competitividade. Um fator primordial a ser contemplado é o da certificação dos produtos industrializados, sejam alimentícios ou de outra ordem.
Cada segmento produtivo possui legislação específica e normas técnicas aplicadas para reconhecimento comercial do produto. Outro fator a ser analisado é qual o mercado consumidor e as exigências formais que são impostas ao produto, tais como regras sanitárias, preservação ambiental, responsabilidade social, ABNT (como forma geral) e outras normas internacionais para produtos destinados a exportação. Não se pode simplesmente produzir um sorvete e dizer que nossa fronteira com a Guiana Francesa o colocará no Mercado Comum Europeu, notadamente reconhecido por inúmeras barreiras sanitárias e conceitos ambientais.
Não se pode exportar uma mesa de madeira sem que haja reconhecimento internacional de selo de origem da matéria prima, ausência de trabalho escravo e mão de obra infantil e outras exigências de mercados potencialmente protetores de seu próprio comércio.
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