O tamanho reduzido da máquina administrativa estadual, a proximidade entre Governança e Cidadania, a história de relacionamento interpessoal e vizinhança entre os cidadãos e funcionários do serviço público, além de outras características pitorescas de pequenos centros urbanos, criam a falsa sensação de segurança interna nas repartições públicas estaduais, que apesar de serem vigiadas por seguranças, não conseguem deter a invasão de um simples vendedor de livros na repartição, nem controlar uma invasão armada de um visitante bem vestido.
Nada contra a economia informal, mas onde fica registrado, se é que fica registrado em algum lugar, que no dia a pessoa X entrou na repartição Y e foi falar com o servidor Z?
Acho pertinente, digo, indispensável que sejam criados mecanismos de proteção e acesso aos órgãos da administração. O acesso do cidadão comum tem que continuar irrestrito, salvaguardadas as devidas exceções, mas as normas de segurança para acesso devem ser revistas.
Identificação efetiva dos visitantes, com sistema de foto e cadastro digital com emissão de crachás temporários, acesso no prédio público através de catraca de liberação e porta detectora de metal, tal qual em bancos. Acesso interno de circulação autorizados ao perfil do visitante. Tudo registrado com datas e horários para eventual monitoramento. Qualquer prédio inteligente trabalha com essa questão de segurança.
O Governo do Estado, precisa continuar a possibilitar acesso amplo do cidadão as suas dependências, mas registrar quem, quando, com quem e para fazer o que esteve naquele local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário