Creio. Não! Acredito que grande parte das sugestões apresentadas interfere profundamente na economia local e no desenvolvimento sócio-cultural, sócio-desportivo, sócio-educacional e outros sócios amapaenses, seja em curto, médio ou longo prazo. Várias idéias manipulam diretamente a construção civil, setor impulsionador de outras categorias comerciais. Outras sugestões operam com forte utilização de mão-de-obra especializada para sua manutenção, principalmente educacional, desportiva e cultural. Mas todas ampliam a base de absorção de pessoas com baixa qualificação, seja na atuação direta dos planos ou indiretamente em decorrência de sua execução.
Falar em geração de emprego e renda no mercado amapaense é muito maior que gerar uma semana de Macapá Folia ou um Macapá Verão.
Pressupõe a criação de oportunidades reais de empregabilidade formal para os recém egressos das instituições de ensino profissionalizantes de nível médio, mas principalmente universitário, estesconvidados a participar do milagre amapaense do ensino superior indiscriminado sem uma sustentação empresarial localizada, promovida pelo estado, quepossibilite sua inserção no mercado de trabalho. Deixaram de ser os excluídosuniversitários para se transformarem em pós-universitários excluídos oupré-concursados públicos com graduação. Posso ter pecado por omissões, mas certamente não pequei por exagero e falta de colaboração. Gostaria de desejar boa sorte, mas como não se trata de um jogo de sorte ou azar – a não ser na maioria das vezes para a população – desejo sucesso na empreitada, além de responsabilidade e ética caso vitorioso.
Sempre existem milhares ou milhões depessoas nas mãos de decisões equivocadas de gestores. Pessoas morrem, empresas falem, famílias se destituem, sonhos terminam, esperanças sucumbem. Às vezes, por uma simples assinatura de caneta, a mais mortal das armas em toda a história da humanidade.
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