Apoio a Micro e Pequena Empresa. Aqui cabe somente uma ressalva naquilo que percebi no programa de governo. Quem já sentou durante horas, como eu sentei, em algumas cadeiras escolares produzidas por moveleiros locais ou outro mobiliário ergonomicamente não estilizado pelos mesmos, teme um pouco a frase:Adotar a política de compras governamentais favoráveis a empresas de micro epequeno porte. É fácil perceber o por que disso se forem observados osdepósitos de material inutilizado pelo GEA.
Não sou contrário a utilização dematerial local. Sou favorável a melhoria no setor com evolução da ergonomia erespeito as normas de vigilância sanitária. Acredito que o Estado antes depriorizar compras em alguns segmentos industriais do mesmo, deveriaefetivamente adotar um política de educação profissional que habilite essessegmentos a fabricarem produtos que respeitem ergonomia, praticidade funcional,selo e certificados de origem, de vigilância sanitária, preservação ambiental ealgumas ISOs que autentiquem processos produtivos que garantam qualidade noproduto.
Acredito que se a legislação sobre licitação exige que para comprar um computador esse tenha que ter prazo de garantia mínimo, características funcionais que respeitem normas internacionais e até qualidade ISO, o mesmo deveria ser aplicado para comprar uma bolacha de castanha que – até onde eu saiba – não vinha acompanhada de tabela com valores nutricionais, prazo devalidade, forma de acondionamento adequado e selo de garantia das agências sanitárias, assim como uma cadeira de madeira maciça para trabalho de oito horas ininterruptas sem qualquer respeito a ergonomia do corpo humano e porc onseqüência, desrespeito ao aluno, servidor ou cidadão usuário.
Isso sem falar no sele verde que o Estado mais preservado da Federação parece nunca ter exigido quando o assunto é comprar mobiliário local de madeira vinda sabe-se lá de onde. Mas eu sei de onde origina tais madeiras: ilegalmente através do Canal das Pedrinhas e Canal do Jandiá. Isso para falar somente dos dois maiores em Macapá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário